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Presidente do Barcelona comemora "vitória" no caso Dani Olmo e destaca reforma do estádio

Presidente do Barcelona comemora "vitória" no caso Dani Olmo e destaca reforma do estádio

Joan Laporta coloca reforma do Camp Nou como chave para renda e critica opositores em caso que quase fez Barça não poder registrar jogador: "Terão que trabalhar duro para nos derrubar"


O Barcelona não é mais supervisionado por LaLiga. Joan Laporta, presidente do clube, concedeu entrevista coletiva na manhã desta terça-feira e abordou o 'caso Dani Olmo', que quase impediu o Barça de registrar o jogador nas competições.


Para Laporta, a renda a ser obtida com a reforma do Camp Nou é "chave do rendimento dos próximos anos", além de contratos de patrocínio fechados recentemente.


- O primeiro fato é que voltamos ao 1:1 e isso nos permite assinar e poder registrar (Dani) Olmo e (Pau) Víctor. Não somos mais supervisionados pela LaLiga.


Enquanto não somos mais intervencionados pela LaLiga, estamos construindo um novo estádio.


Não estamos pintando, estamos construindo um novo estádio ao qual iremos retornar o mais rápido possível - disse Laporta.


As incertezas sobre a utilização de Dani Olmo na temporada começaram ainda em agosto, logo após a contratação do jogador, um dos destaques da Euro 2024.


Ele deixou o RB Leipzig para assinar com o Barcelona por 55 milhões de euros (R$ 340 milhões na cotação da época).


O meia espanhol chegou no início daquele mês, mas viveu uma indefinição se seria regularizado a tempo, esperando até o dia 28 para ser inscrito em LaLiga.


Tudo por conta das rígidas regras de Fair Play Financeiro da competição, que também miram as folhas salariais.


O clube ganhou tempo para tentar regularizar de vez a situação de Dani Olmo e de Pau Víctor, mas tinha o prazo até 31 de dezembro de 2024.



Foto: Yasser Bakhsh





Por não ter feito a regulamentação na data estipulada, a LaLiga e a Federação de Futebol da Espanha reafirmaram o cancelamento do registro dos dois atletas.


[Na ocasião, as entidades reforçaram que o clube não atendeu as regras econômicas para manter os jogadores em situação regularizada.


Na última quarta-feira, o Conselho Superior de Esportes (CSD) da Espanha concedeu medida cautelar aos jogadores, que voltaram a estar regularizados.


Com a liminar concedida e os jogadores regularizados, o Barcelona venceu a Supercopa da Espanha no último domingo ao dominar o Real Madrid e bater o maior rival por 5 a 2. Campeão, Joan Laporta elogiou os jogadores e o treinador, Hansi Flick, mas colocou a reforma do estádio como destaque do futuro.


- O Spotify Camp Nou é a chave do rendimento para os próximos anos. Em março completam-se quatro anos que os associados nos deram o seu apoio.


Assentamo-nos em quatro pilares: aumentar as receitas, reduzir as despesas (massa salarial) sem perder competitividade, não colocar em risco o modelo de propriedade associativa e que a recuperação econômica situação não implicava que os parceiros colocassem dinheiro e nós concluímos - continuou o presidente.


- Sabemos o que o Barça representa. Nada do que aconteceu nestas semanas nos surpreendeu, se você revisar a história já espera essas reações. Queriam nos liquidar, mas nunca desistimos. Conseguimos o que queríamos: a inscrição de Olmo e Víctor. Os desestabilizadores de fora e de dentro terão que trabalhar duro para nos derrubar. Eles terão que trabalhar muito mais se quiserem desestabilizar um clube com mais de 100 anos de história.

Laporta também abordou a situação dos jogadores durante o processo. Raphinha foi um dos poucos a abordar o caso, e disse que "pensaria duas vezes" em assinar com o Barcelona caso soubesse das dificuldades que passaria com Olmo e Víctor.


- Eles e suas famílias sofreram muito pelas consequências que isso teve. Eles estavam preocupados, mas tentando não afetar a dinâmica do grupo.


Tentamos explicar a evolução, mas acredito que não foi fácil - continuou Laporta.


No início de janeiro, a situação escalou a ponto de grupos da oposição pedirem a renúncia de Joan Laporta. O presidente criticou os rivais e os acusou de não terem apoiado o Barcelona.



- Todos eram a favor de uma moção de censura, o que ocorre em casos excepcionais. Eu coloquei isso, mas é para colocar os interesses de Barcelona em primeiro lugar.


Eles disseram que nós mesmos impusemos isso.


Todos eles foram, depois apoiaram e pegaram a corda quando viram que as coisas estavam indo bem - falou.


O próximo compromisso do Barcelona será às 17h desta quarta-feira, em duelo com o Real Betis pelas oitavas de final da Copa do Rei.


Fonte;ge.globo

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